Nota Biográfica
Filipe Lopes nasceu em 1981, no Porto. Tem desenvolvido trabalho na área da composição de música electroacústica e instalações multimédia, como também no âmbito do cinema, teatro ou vídeo-instalação. Em 2003 licenciou-se em Educação Musical pela Escola Superior de Educação do Porto (ESEP). Em 2007 completou o bacharelato em Composição pela Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto (ESMAE), criando laços fortes com a música electroacústica e novas tecnologias. Em 2006 venceu o prémio Melhor Áudio Experimental no Festival Black&White e em 2007 foi compositor residente na Miso Music Portugal (LEC). Em 2009 finaliza o mestrado no Instituto de Sonologia (NL) onde desenvolveu “Õdaiko”, um software de geração de partituras em tempo real. Leccionou música electrónica na ESMAE entre 2009 e 2011 onde também fundou o ensemble 343. Foi curador do projeto Digitópia na Casa da Música entre Setembro de 2010 e Agosto de 2012, onde já desenvolvia atividade regular desde 2007. Em 2011 recebeu uma bolsa de doutoramento pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, ao abrigo do programa UT-Austin Portugal. Em 2012, foi um dos vencedores do prémio Cri.D.A. organizado por Guimarães Capital Europeia da Cultura. Em 2013 vence o prémio europeu ECPNM para obras de música electrónica em tempo real, com uma peça que usa o software que desenvolveu: Do Desenho e do Som. Em 2016 recebeu uma distinção no Festival Internacional de Animação de Atenas pela composição musical para a curta metragem Macabre (2015). Em 2016 concluiu o doutoramento em Média-Digitais, pela Universidade do Porto, desenvolvendo um trabalho intitulado “Composição Musical com o Espaço”. Entre Setembro de 2015 e Dezembro de 2017 coordenou o projeto educativo da Orquestra Jazz de Matosinhos e lecionou na Universidade de Aveiro. Atualmente, além do trabalho criativo e pedagógico que combina música e novas tecnologias, é Professor Adjunto na Escola Superior de Media Artes e Design do IPP e investigador integrado no CIPEM/INET-Md e uniMAD.