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O programa Europa Criativa financia, pela primeira vez, um projeto de cooperação internacional, coordenado por uma investigadora do INET-md, Helena Marinho. De nome SHORES, o projeto vai sensibilizar as comunidades, através da criação musical, para o impacto negativo que a utilização excessiva e a contaminação têm sobre os lagos, rios e oceanos, na sua área de interação com a terra e os seres humanos. Os trabalhos envolveram uma visita ao ECOMARE, em Ílhavo.
 
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SHORES explorará artefactos, sons e músicas associados aos espaços entre a água e a terra, para abordar objetivos de sustentabilidade e de circulação transnacional, com base nas perspetivas de compositores/artistas sonoros e das comunidades locais. Este projeto envolve um consórcio de quatro instituições, liderado pela Universidade de Aveiro e incluindo a Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia (Noruega), a Vrije Universiteit Amsterdam (Holanda), e a Navalha Associação Cultural (parceiro português associado). Estes parceiros combinarão a sua experiência em investigação artística e redes europeias, formando uma plataforma de criação e colaboração centrada no ambiente. O projeto promoverá os seus objetivos através da realização de workshops e residências artísticas que envolverão tanto comunidades como artistas, gerando resultados artísticos, eventos, e recursos online, que irão disseminar a contribuição do projeto a nível europeu, aumentando a consciência dos problemas que afetam as nossas costas.

Coordenado por Helena Marinho, investigadora do INET-md e professora do Departamento de Comunicação e Arte (DeCA), a equipa inclui ainda:  Ana Luísa Veloso, Paulo Maria RodriguesHenrique Portovedo, ambos investigadores do INET-md e também professores do DeCA, e Andreia Parente, técnica superior do INET-md.; Hélder Caixinha, professor do DeCA e membro do Centro de Investigação em Média Digitais e Interação (DigiMedia).

Após umas primeiras reuniões em formato online, os trabalhos arrancaram, em novembro, com uma visita da equipa portuguesa ao ECOMARE (unidade com participação da UA e instalada na Barra, Ílhavo) e vai prolongar-se até outubro de 2026. Ao longo desse período, estão previstos workshops e residências artísticas, nos vários países onde os parceiros estão localizados, para além do desenvolvimento de uma base de dados multimédia, já disponível, que continuará em construção.

No final estão previstos concertos e a disponibilização das obras dos artistas e criadores participantes.