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Helena Marinho, investigadora integrada do INET-md, é coautora do artigo "Music performance anxiety: A study of anxiety predictors in higher education music students in Portugal", juntamente com Samuel Barros, Alex França e Anabela Pereira, publicado na International Journal of Music Education (Sage Journal). Disponível em acesso aberto.
 
O estudo investiga diversos preditores de ansiedade, como o género, idade, experiência de performance, problemas de saúde, estratégias de coping e uso de medicação, entre estudantes de música do ensino superior português. Os resultados, para além de evidenciar que participantes do sexo feminino apresentam pontuações mais elevadas de ansiedade na performance musical (APM) do que os do sexo masculino, demonstra que todos os fatores acima mencionados têm um impacto significativo nos níveis de APM dos participantes, sugerindo que programas de orientação preventiva e de saúde poderiam promover o bem-estar e, consequentemente, diminuir os níveis de APM de estudantes de música.
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Resumo:

 A ansiedade de performance musical (MPA) afeta jovens músicos, especialmente aqueles no ensino superior de música, devido às exigências de avaliação e desempenho desse contexto, bem como às expectativas profissionais e pessoais, com implicações para a saúde e o bem-estar. Este estudo investiga os seguintes preditores de ansiedade: gênero, idade, experiência de performance, problemas de saúde, estratégias de enfrentamento e uso de medicação, entre estudantes de música do ensino superior em Portugal. A Escala de Ansiedade de Performance Musical Portuguesa (PoMPAS) foi utilizada para a coleta de dados (N = 414). Um teste t de Student para amostras independentes foi realizado para avaliar a diferença nos níveis de MPA em relação ao gênero, e uma regressão linear múltipla foi conduzida para avaliar como idade, experiência de performance, problemas de saúde, estratégias de enfrentamento e uso de medicação influenciam os níveis de MPA da amostra. Os resultados mostram que as participantes do sexo feminino apresentam escores mais altos de MPA do que os do sexo masculino. Em graus variados, todos os fatores mencionados impactam significativamente os níveis de MPA dos participantes, conforme avaliado pelos elementos Comportamental/Emocional, Contextual/Fisiológico e Cognitivo da escala. Os resultados deste estudo sugerem que programas de orientação preventiva e de saúde podem promover o bem-estar e, consequentemente, diminuir os níveis de MPA deste grupo.

 

Palavras-chave: Promoção da saúde, educação musical, PoMPAS, estudantes portugueses, bem-estar.