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Doutorando
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas | Universidade Nova de Lisboa
Av. de Berna, n.º 26 C
1069-061 Lisboa
Portugal
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Tel: (+351) 21 790 83 00 (ext. 1583)

Nota Biográfica

Enio de Souza é doutorando em Etnomusicologia (INET-md/Universidade NOVA de Lisboa) e mestre em Estudos Asiáticos pela Universidade Católica Portuguesa. Os interesses de investigação centram-se na política cultural e infraestruturas, na música e nos instrumentos musicais chineses e nos festivais, temas relacionados com a sua tese de doutoramento. Foi organizador e coordenador do Serviço Educativo do Museu do Centro Científico e Cultural de Macau (CCCM) em Lisboa (1999–2019). Exerceu vários cargos no Instituto Cultural de Macau (ICM) nas décadas de 1980 e 1990, como Diretor do Departamento de Animação Cultural. Tem participado em vários seminários nacionais e internacionais, cursos sazonais, conferências e workshops sobre música e instrumentos musicais chineses no campo da etnomusicologia e musicologia histórica. As suas publicações incluem artigos em revistas académicas e capítulos de livros sobre música e instrumentos musicais chineses. A sua dissertação de mestrado – "Instrumentos Musicais Chineses / Colecção do Museu do Centro Científico e Cultural de Macau em Lisboa" – foi publicada pelo Instituto Internacional de Macau em Lisboa em Abril de 2018. Desde 2016 é responsável pela organização da Lisbon Conference: Chinese Music and Musical Instruments, já na sua sétima edição. Em 2018 e 2023, organizou a 21ª e a 24ª conferência internacional da European Foundation for Chinese Music Research (CHIME), com sede em Leiden, Países Baixos, realizadas em Lisboa e Mafra. Foi comissário da exposição Instrumentos Musicais Chineses, patente ao público no Palácio Nacional de Mafra (Portugal) entre julho de 2022 e maio de 2023. É membro do International Council for Traditions of Music and Dance e da Dança e à The CHIME – European Foundation for Chinese Music Research, onde integra o Comitê Coordenador do CHIME (CCC).
 
 
 
Projeto de Doutoramento
 
Título
As Duas Últimas Décadas da Administração Portuguesa em Macau: políticas e infraestruturas culturais | Estudo de Caso “O Festivas de Artes de Macau”
 
Orientação
 
Resumo
Nas últimas duas décadas do século XX assistiu-se em Macau um significativo desenvolvimento nos diversos setores da sociedade macaense, com especial destaque para o setor cultural. Esta alteração substancial da gestão governativa do território, relaciona-se diretamente com a transição de soberania de Macau para a República Popular da China que, começou a ser desenhada, na segunda metade dos anos de 70 do século passado. Viu a sua conclusão, com a assinatura da Declaração Conjunta Sino-Portuguesa sobre a Questão de Macau, ocorrida em Pequim a 13 de abril de 1987, onde Portugal e a China acordaram que a transferência de soberania decorreria a 19 de dezembro de 1999. Assim, a partir do início dos anos 80, a administração portuguesa implementou uma série de políticas, especificamente na área cultural, que permitiram a criação de infraestruturas e equipamentos culturais no território. Na altura, não havia em Macau infraestruturas adequadas às necessidades culturais de então. Será somente em 1982, com a criação do Instituto Cultural de Macau, instituição à qual foi atribuída a responsabilidade de implementar as políticas culturais definidas e, bem assim, promover um programa cultural a fim de responder às necessidades da sociedade civil de Macau. Irá surgir, então, uma série de projetos no âmbito das diversas áreas culturais como, o ensino das artes performativas e visuais; a criação de orquestras, ocidental e chinesa; a implementação de festivais; o estabelecimento de um programa de apoio ao associativismo cultural; a defesa, proteção e conservação do património cultural, móvel e imóvel; o incremento do setor editorial, quer português, quer chinês; um maior incentivo relativamente ao ensino da língua portuguesa e da língua chinesa; o desenvolvimento da produção científica, entre outros. A presente investigação centrou-se, sobretudo, na definição de políticas culturais que permitiram a criação de infraestruturas e equipamentos culturais no final dos anos 70, início dos anos 80, do século passado, em Macau.
 
Palavras-chave: políticas culturais, infraestruturas e equipamentos culturais, animação cultural, associativismo cultural, ensino artístico, espaços performativos, património cultural, produção científica.
 
Financiamento: Centro Científico e Cultural de Macau (2016-2019) e Fundação Jorge Álvares (2020-2023)