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Doutorando
Departamento de Comunicação e Arte | Universidade de Aveiro
Campus Universitário de Santiago
3810-193 Aveiro
Portugal
Email: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
Tel: (+351) 234 370 389 (ext. 23700)

Nota Biográfica

Licenciada em Canto (ESMAE) e Comunicação Social (Universidade do Minho), mestre em Ensino de Música (Universidade de Aveiro), Sara Braga Simões é atualmente doutoranda, com bolsa FCT, no INET_MD, e investiga sobre a obra dramática de Leal Moreira, sob orientação de Jorge Salgado Correia. Venceu vários prémios nacionais e internacionais. É presença regular no Teatro Nacional de São Carlos e nas principais salas de concerto e festivais portugueses.Apresentou-se também em Inglaterra, Espanha, França, Andorra, Eslovénia e Moçambique.Como solista apresentou-se com a Sinfónica Portuguesa, Sinfónica Porto Casa da Música, London Sinfonietta, Orquestra Metropolitana, Remix-Ensemble, Músicos do Tejo, Orquestra de Câmara Portuguesa, Orquestra Clássica do Sul, Orquestra do Norte, entre outras. Em ópera interpretou mais de três dezenas de papéis principais como Pamina (A Flauta Mágica), Rita (Donizetti), The Governess (The Turn of the Screw, Britten), Gretel (Hänsel und Gretel), Mabel (The pirates of Penzance, Sullivan), Susanna (Le Nozze di Fígaro), Zerlina (Don Giovanni), Despina (Così fan Tutte), entre outros. No seu repertório concertístico constam compositores como Händel, Vivaldi, Ravel, Berio, George Crumb, George Benjamin e também as obras Requiem Alemão de Brahms e Gloria de Poulenc (para o São Carlos), Des Knaben Wunderhorn de Mahler (para a Casa da Música) e Les Nuits d’étè de Berlioz. Foi dirigida por maestros como Laurence Cummings, Lawrence Renes, Brad Cohen, Peter Rundell, Martin Andre, João Paulo Santos, Cesário Costa, Joana Carneiro, Pedro Neves, Rui Pinheiro, Julia Jones, António Saiote, Stefan Asbury, Johannes Willig, Marcos Magalhães, Marc Tardue, Pierre-Andre Valade, entre outros. É, frequentemente, a soprano escolhida para a estreia absoluta de obras de compositores consagrados como João Pedro Oliveira, Nuno Côrte-Real, Luís Tinoco, Carlos Azevedo e Aubert Lemeland. Destaca-se a estreia das óperas O Sonho de Pedro Amaral, com a London Sinfonietta e Banksters de Nuno Côrte-Real (no São Carlos). 
 
 
 
 
 
 
Projeto de Doutoramento
 
Título
As obras dramáticas na produção musical portuguesa do final do séc. XVIII: o legado de António Leal Moreira (1758-1819). Fundamentos para uma performance.
 
Orientação
 
Referência Bolsa
SFRH/BD/104880/2014
 
Resumo
Com esta investigação pretende-se contribuir para o conhecimento da produção musical portuguesa no século XVIII, em particular, no âmbito das obras dramáticas, analisando 
o universo pouco explorado do legado de Leal Moreira, considerado pela literatura como um dos mais importantes compositores portugueses do século XVIII. Pretende-se estabelecer relações entre a narrativa dramática e a narrativa musical, atendendo às opções estilísticas do compositor - isto é, à forma como fez o tratamento musical da narrativa literária - procurando definir um estilo. Pretende-se verificar se ‘A Vingança da Cigana’ – uma das poucas obras com interpretação moderna, inspirada no teatro de cordel - é uma excepção numa obra caracterizada pela influência da escola napolitana. A análise e a sistematização desta informação levará à selecção de excertos musicais e alimentará os processos de criação da autora na interpretação das personagens escolhidas, processos esses que serão também aqui descritos e analisados.