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Doutoranda
Departamento de Comunicação e Arte | Universidade de Aveiro
Campus Universitário de Santiago
3810-193 Aveiro
Portugal
Tel: (+351) 234 370 389 (ext. 23700)

Nota Biográfica

Paula Almeida é artista e trabalha sobre body storytelling. Concentrando-se na arte performática, produz trabalhos específicos para sites públicos de grande escala e trabalha numa linha curatorial ousada, convidando artistas underground e políticos do domínio da dança circense, música eletrónica performática e artistas de arte digital de todo o mundo para criar e apresentar em diversos eventos. Trabalhou em diversas escalas, desde performance em locais arquitetónicos, até educação em arte de rua. O seu trabalho incorpora uma mistura de temas ambientais, feministas e pós-coloniais que aproximam as esferas política e pessoal da vida contemporânea. É formada em Design de Joias, pós-graduada em Teatro Antropológico e Práticas Curatoriais Ambientais, tem um mestrado em Ciências da Educação e frequenta doutoramento em Criação Artística. Actualmente é coordenadora das residências artísticas do município de Águeda e curadora do Festival de Arte de Marraquexe em Marrocos. Criou a LAMB Land Art Moving Biennial e a Diagonal a Bienal de arte em Bicicleta, ao longo da Europa.

 

 
Projeto de Doutoramento
 
Título
SUBIDA DAS ÁGUAS: criação com paisagens e comunidades em desvanecimento
 
 
Orientação
 
 
Resumo
O projeto artístico assenta na criação em paisagens e com comunidades, em desvanecimento, devido à subida dos níveis das águas. Parte da investigação prática, de implementação de projetos artísticos, que desenvolvo desde 2016, na região de Aveiro, enquanto artista e curadora. Parte da intenção de – interiorizar – o papel que a memória desempenha na construção do sentido da minha identidade e como essa identidade de lembrança, é algo moldado pela experiência, história e conhecimento dos nossos corpos. Inicia com um ciclo performances inseridas no território das salinas de Aveiro, dialogando entre a subida dos níveis da água e a preservação de memórias locais e os resultados criativos que possam advir desses geradores criativos. O objetivo é desenvolver uma metodologia performativa, adaptável a diferentes territórios, de forma a sensibilizar e envolver o público intimamente para a co-criação de novas narrativas criativas sobre as alterações climáticas e a criação do museu de arte contemporânea de Tuvalu, a primeira nação a desaparecer devido à subida dos níveis da água.
 
Palavras-chave: Memória; Histórias; Corporeização; Desvanecimento da paisagem; Neonarrativa