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Integrada | Doutoranda
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas | Universidade Nova de Lisboa
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Portugal
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Nota Biográfica

Nathália Andrião Trotta tem formação em música com ênfase em piano pelo Conservatório de Música Villa-Lobos (2006-2012), licenciatura em Educação Musical (2013-2017) e mestrado em musicologia (2019-2021), ambos pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Atualmente, Nathália está no segundo ano de doutoramento em “Ciências Musicais (Etnomusicologia)” pela NOVA-FCSH com bolsa FCT onde investiga sobre a produção musical contemporânea entre editoras musicais independentes em Brasil e Portugal. Enquanto bolseira de investigação, Nathália foi contemplada com a bolsa de “Iniciação à Docência” (CAPES) durante o período de 2015 a 2018, também participou como bolseira voluntária nos projetos “Oficina Trio Jazz”, “Intercâmbios”, “Inter: Mundo e universidade” e “Ópera UNIRIO” pela UNIRIO e fez parte do núcleo estudantil no diretório acadêmico da instituição. Neste mesmo período (2015-2017) foi estagiária no Museu Villa-Lobos na área de museologia. Em 2020, Nathália se tornou a representante brasileira do grupo MUSEXPLAT (Música Experimental Latinoamericana) e desde 2021, também faz parte do coletivo “Frequência Dissonante”. Atualmente, Nathália faz parte do grupo de investigação Música: história, memória e acervos (UNIRIO) e Etnomusicologia e Estudos em Música Popular, do INET-md pela NOVA-FCSH, é membro da International Association of Study of Popular Music (IASPM-Portugal) e trabalha como voluntária na área de acervo sonoro do Museu Nacional de Etnologia em Lisboa.
 
 
Projeto de Doutoramento
 
Título
DIY/DIT BR-PT: O cenário musical contemporâneo entre editoras musicais independentes em Brasil e Portugal
 
Orientação 
 
Resumo
Apesar da investigação relacionada com produção musical independente constituir-se como objeto de estudo com crescente visibilidade no contexto acadêmico global, verifica-se uma lacuna nas abordagens comparativas em contextos internacionais. Nesta investigação, pretende-se realizar um estudo etnomusicológico a partir de uma perspectiva multi-situada referente às práticas da produção musical no contexto independente com editoras fonográficas no Brasil e em Portugal durante o período entre 2005 e 2025. Ao centrar as discussões sobre a indústria musical independente e o movimento DIY (Do It Yourself) e DIT (Do It Together), é de interesse estabelecer um paralelo entre os dois contextos culturais e comparar os dois cenários musicais em Portugal e no Brasil. Como estudo de caso, propõe-se, neste primeiro momento, quatro editoras situadas em Lisboa, no Porto e no Rio de Janeiro: Cafetra (Lisboa), Lovers and Lollypops (Porto), Efusiva e Transfusão Noise (Rio de Janeiro). No entanto, tais objetos de investigação podem ser alterados caso não sejam aceites pelos intervenientes. Dentre outros tópicos, será investigada a autogestão de espaços culturais; a relação que a produção musical tem com as cidades; o contexto laboral atual em que o músico/trabalhador está inserido e a disparidade entre gêneros sociais; as estratégias comerciais das editoras e as suas audiências alvo. Através de uma abordagem etnográfica e musicológica, a metodologia centra-se na observação participante das atividades de produção musical, neste caso, referindo-se a ensaios, jam sessions, processos de pré-produção, produção e pós-produção, e atividades relacionadas com a promoção, como, por exemplo, concertos, showcases e lançamentos de discos promovidos pelas editoras. A partir de um processo dialógico com os intervenientes envolvidos, através de entrevistas estruturadas e semiestruturadas, pretende-se adicionalmente conduzir uma investigação de imprensa, arquivo e iconografia com a finalidade de compreender a produção musical local e os fatores económicos e sociais que influenciam os indivíduos envolvidos na prática musical. Assim, por via de uma contextualização bem estruturada, será possível identificar os diferentes discursos sobre um determinado sector da produção musical luso-brasileira, além de desenvolver uma reflexão sobre a comercialização, a produção musical e as suas implicações socioeconômicas, culturais e performativas em mercados tão diferenciados como o brasileiro e o português.
 
Palavras-chave: etnografia comparada; DIY/DIT; editoras independentes; sociabilidade musical; relação luso-brasileira na música.
 
 
 
Financiamento: Fundação para a Ciência e a Tecnologia (2023.05654.BD)