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Doutoranda
Departamento de Comunicação e Arte | Universidade de Aveiro
Campus Universitário de Santiago
3810-193 Aveiro
Portugal
Tel: (+351) 234 370 389 (ext. 23700)

Nota Biográfica

Júlia Fortuny Castellano (La Selva del Camp, Tarragona, 1995) é pianista clássica e contemporânea. Estudou Licenciatura em Piano e  Mestrado na Escola supeior de Música de Catalunã (ESMUC) e no Liceu de Barcelona com Pierre Reach, Enrique Bagería e Emili Brugalla. Especializou-se com o Master Klavier Duo no Mozarteum de Salzburgo sob a orientação de Yaara Tal e Andreas Groethuysen. Posteriormente, também se aprofundou com o Mestrado em Técnica de Piano e Biomecânica pela ESMAR e Musikeon com Luca Chiantore e Pablo Gómez Ábalos. Atualmente, é estudante no  Programa de Doutoramento em Música da Universidade de Aveiro, com Luca Chiantore e Fausto Neves. Ao longo da sua formação recebeu bolsas oficiais da Fundação Pere Pons, do Liceu, da AIE e do Mozarteum pelo seu desempenho artístico e académico. Com o projeto artístico Duo de pianos Sánchez & Fortuny foi premiada em vários concursos e atuou em vários palcos de Espanha, Catalunha, Andorra, Áustria, Portugal, Israel e Cazaquistão. Em 2022, o Duo publicou o seu primeiro CD duplo com música a quatro mãos de Schubert, Mozart, Czerny e Reger no âmbito da investigação da sua tese de mestrado.
 
 
Projeto de Doutoramento
 
Título
"Quatro mãos, multidão de personagens: Uma performance dramatizada dos duetos de piano de Wolfgang Amadeus Mozart"
 
Orientação
 
Coorientação
 
 
Resumo

Este projeto consiste em desenvolver formas de interpretação que explorem o potencial de dramatização, dialógica, corporalidade e teatralidade típicas da cena operística na interpretação dos duetos de piano de Wolfgang Amadeus Mozart. As ligações entre a ópera e a música instrumental têm sido destacadas em múltiplas ocasiões, com especial atenção para o caso de Mozart, quer do ponto de vista do intérprete, quer do ponto de vista de quem se dedica à musicologia, à semiótica musical, teoria e análise. No entanto, a realidade é que o potencial da dramatização operística não tem permeado sistematicamente a execução da música instrumental, apesar destes discursos. Esta realidade tem campo de aplicação no repertório de Mozart para dois pianistas com características próprias e especialmente estimulantes.


Palavras-chave: Pesquisa artística; Mozart; Duo de piano; Dramatização; Significação musical; Diálogo musical; Corporalidade; Ópera