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Doutoranda
Departamento de Comunicação e Arte | Universidade de Aveiro
Campus Universitário de Santiago
3810-193 Aveiro
Portugal
Email: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
Tel: (+351) 234 370 389 (ext. 23700)

Nota Biográfica

Mónica Chambel é doutoranda em Música na Universidade de Aveiro, interessando-se principalmente pelo estudo da música em Portugal nos séculos XX e XXI, experimentação em música e relações interartísticas. Desenvolve trabalho relacionado com as obras de teatro-musica de Constança Capdeville e é bolseira do projeto Xperimus - Experimentation in music in Portuguese culture: History, contexts and practices in the 20th and 21st centuries”. Foi bolseira do projeto Euterpe unveiled: Women in Portuguese musical creation and interpretation during the 20th and 21st centuries” e produtora do projeto “Capdeville XXI”, financiado pela DGArtes.

 
 
 
 
 
Projeto de Doutoramento
 
Título 

A música do gesto: proposta de protocolos de recriação para as obras de teatro-música de Constança Capdeville

 

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Orientação
Helena Marinho e António de Sousa Dias
 
Resumo 

As pesquisas sobre questões patrimoniais relacionadas com a performance musical contemporânea são recentes, sendo escassas as publicações que proponham protocolos performativos que viabilizem a recriação de obras mistas, com conteúdos eletrónicos ou cénicos em falta total ou parcial (Sousa Dias 2009; Ransbeeck et al. 2012; Leumonton et al. 2019; Marinho et al. 2020). Mais afetados por este problema são sobretudo os conteúdos de compositores da segunda metade do século XX, como Constança Capdeville, cujos estudos têm privilegiado componentes biográficas, analíticas e documentais.

Para inverter esta tendência, esta investigação debruça-se sobre o repertório com componente cénica desta compositora, nomeadamente as obras de teatro-música (designação preferida pela compositora), através da articulação entre a abordagem arqueológica inspirada na proposta epistemológica de Foucault (1969), a abordagem etnográfica (Bayley 2011) e a uma abordagem experimental (Assis 2018). Esta conjugação de abordagens comporta trabalho de arquivo e pesquisa artística, procurando estudar questões performativas associadas com estes repertórios, e desenvolver protocolos e procedimentos para a sua recriação e reintegração nos circuitos artísticos.