Leonardo Medina
- Doutorando
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Departamento de Comunicação e Arte | Universidade de Aveiro
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Campus Universitário de Santiago
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3810-193 Aveiro
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Portugal
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- Tel: (+351) 234 370 389 (ext. 23700)
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Nota Biográfica
Natural de Mendoza, Argentina, além de investigador, atua como baixista, violoncelista, arranjador, regente e docente. Mestre em Etnomusicologia pela Universidade Federal da Paraíba, Especialista em Educação Musical e Técnico em Violoncelo pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte -ambas no Brasil- e Licenciado em Grau Universitário em Música pela Universidad Nacional de Cuyo (Argentina). Possui experiência como músico em várias Orquestras Sinfónicas e grupos de música em diversos géneros; e como docente em projetos sociais, onde se destacam: seu trabalho no Programa Nacional de Orquestras Infanto-Juveniles de Argentina, onde foi membro fundador da primeira orquestra com essas características na provincia de Mendoza; membro fundador e regente da primeira orquestra do Projeto PRIMA, na Paraíba; e na coordenação de um projeto através da Davis Projects for Peace (Estados Unidos). A sua área de atuação como investigador compreende desde a pesquisa etnomusicológica performativa, interpretação e performance, até educação musical; com foco na música latino-americana, e de trânsito no corredor atlântico, nas suas diversas formas de transmissão e troca de saberes, sejam orais como escritas. Atualmente toca com o grupo ‘Xumbrego de Rabeca’, e desenvolve uma pesquisa de doutoramento sobre a rabeca brasileira, na Universidade de Aveiro, Portugal.Projeto de DoutoramentoTítuloRabeca Decolonial: diversidades, agência e comunidade de práticas de um instrumento na Casa da RabecaOrientaçãoResumoEsta proposta descreve um estudo sobre diferentes visões, relações sociais, agência e encontro de saberes da comunidade de práticas da rabeca brasileira, a partir do contexto da Casa da Rabeca, situada em Pernambuco, Brasil. A rabeca, instrumento musical de corda friccionada que chega a este país em tempos da colonização desde Portugal, passando pelos arquipélagos de Madeira, Açores e Cabo Verde (SETTI, 1985) veio a consolidar uma nova história nas últimas décadas e a traçar um percurso decolonial. Isto tem reflexo nas múltiplas e diversas práticas, funções e espaços que a rabeca como instrumento musical consegue alcançar, o que determina uma comunidade de práticas. Portanto, pretendo estudar a rabeca através de uma organologia vívida (HOOSHMANDRAD, 2004), por meio dos conceitos de voz subalterna (CARVALHO, 2001), agência (BATES, 2012) e comunidades de prática (WENGER, 2010).Grupo de Investigação: Etnomusicologia e Estudos em Música Popular