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Doutorando
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas | Universidade Nova de Lisboa
Av. de Berna, n.º 26 C
1069-061 Lisboa
Portugal
Email: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
Tel: (+351) 21 790 83 00 (ext. 1583)

Nota Biográfica

Mestre em Etnomusicologia pela Universidade Nova de Lisboa, Carlos Cavallini realizou um estudo de caso que envolve a abordagem do jornal Se7e sobre a Música Popular Brasileira (MPB) e as rela-ções da imprensa com a indústria discográfica e de espectáculos. Licenciado em Jornalismo pela Faculdade de Educação e Comunicação Social (FAESA), em Vitória, Brasil. Em 2005 pesquisou a música regional do Espírito Santo na imprensa escrita local. Continua seus estudos em Etnomusico-logia como doutorando do Inet-MD na Universidade Nova de Lisboa, alargando assim a pesquisa sobre a MPB em Portugal. Em 2014 publicou o artigo “Jornalismo sobre música e gatekeeping: o caso da MPB no semanário Se7e” juntamente com o Prof. Pedro Nunes.
 
 
 
Ciência Vitae  |  ORCID  |  CV  
 
 
 
Projecto de Doutramento 
 
Título
Nova MPB no Brasil, música alternativa em Portugal. As mudanças do significado da sigla MPB no século XXI.
 
Orientação
 
Resumo
Esta tese centra-se na análise de discurso dos profissionais da indústria discográfica, espetáculos e dos media sobre a música brasileira em Portugal relacionado àMPB (Música Popular Brasileira). Este termo estáassociado ao trabalho de artistas ligados aos ideais dos partidos de esquerda durante a ditadura militar no Brasil (1964-1985) batente popular no Brasil e anos mais tarde ficou muito popular em Portugal sendo uma referência no que diz respeito a uma "música brasileira de qualidade". A partir de 2009, há uma tentativa da imprensa brasileira em classificar artistas da nova geração como Nova MPB. Porém, o mesmo não ocorre em Portugal, onde a sigla estámais voltada para um público mais velho e os músicos em questão estão mais próximos do universo da música alternativa.
O trabalho consiste em uma pesquisa de campo em Lisboa, Rio de Janeiro e São Paulo; entrevista com editores discográficos, produtores, promotores de espetáculo, músicos e críticos nos dois países e uma análise de conteúdo das matérias sobre música brasileira em três periódicos portugueses: Público, Time Out e Blitz.