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SEMINÁRIO PERMANENTE EM CRIAÇÃO, PERFORMANCE E INVESTIGAÇÃO ARTÍSTICA 
 
O Seminário Permanente do grupo de investigação Criação, Performance e Investigação Artística do INET-md é um fórum onde todos os seus membros (integrados e colaboradores), bem como outros investigadores e investigadoras do meio académico, cultural e artístico, possam apresentar o seu trabalho mais atual e investigações em curso.
 
 
24.04.2024 | 15h00-19h00 | Auditório do DeCA | Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro
 
Evento público e presencial
 
 
 
Som enquanto Matéria: Computação na Criação e Performance Musical | mesa redonda e concerto
 
O Seminário Permanente do grupo de investigação Criação, Performance e Investigação Artística do INET-md (SemPer) apresenta um painel e concerto dedicado às estratégias de mediação e criação computacionais, presentes nas obras dos compositores Jônatas Manzolli (INET-md), Sergio Kafejian (INET-md) e Silvio Ferraz (Universidade de São Paulo, USP).
 
 
 
 
Programa:
 
15h00-17h00 | Mesa redonda com Jônatas Manzolli, Sergio Kafejian e Silvio Ferraz.
 
18h00-19h0 | Concerto com música de Jônatas Manzolli, Sergio Kafejian e Sílvio Ferraz. Participações de Helena Marinho, Hélvio Mendes, Henrique Portovedo e Sofia Serra.
 
 
 
Sobre Jônatas Manzolli
Jônatas Manzolli dedica-se à investigação interdisciplinar, promovendo o diálogo entre a Ciência e as Artes. As suas áreas de estudo incluem Composição Musical, Computação Musical, Análise Musical Assistida por Computador e Interação Humano-Computador em Domínios Artísticos. Ocupa o cargo de Professor Titular no Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), na cadeira de Composição Musical. Nos últimos 25 anos, liderou investigações no Núcleo Interdisciplinar de Comunicação Sonora (NICS/Unicamp). Com uma equipa composta por musicólogos, compositores, artistas de performance, engenheiros e cientistas da computação, coescreveu mais de 250 artigos publicados em revistas e conferências de renome, abrangendo diversas disciplinas. Como educador no Programa de Pós-Graduação em Música, dedicou-se à formação de uma nova geração de investigadores, supervisionando a conclusão de mais de 25 doutoramentos e mestrados. Muitos dos seus antigos alunos ocupam posições em instituições de prestígio no Brasil e no estrangeiro. Para além da sua liderança académica na Unicamp, Jônatas tem colaborado com centros de investigação de renome e reconhecimento internacional. Atuou como investigador visitante no Instituto de Neuroinformática do Instituto Federal Suíço de Tecnologia-ETH, Zurique, e no Laboratório de Sistemas Sintéticos, Percetivos, Emotivos e Cognitivos (SPECS) da Universitat Pompeu Fabra (UPF), Barcelona. Desde 2016, tem colaborado com o Centro de Pesquisa Interdisciplinar em Música, Média e Tecnologia (CIRMMT) da Universidade McGill. Recentemente, tornou-se colaborador do Donders Institute for Brain, Cognition, and Behavior, Nijmegen, Holanda, em 2022. Como compositor, Jônatas construiu uma carreira internacional com foco na criação de música contemporânea através de uma abordagem multidisciplinar que inclui elementos eletroacústicos. As suas composições abrangem várias formas, incluindo música de câmara e ambientes orquestrais. Algumas das obras notáveis do seu portfólio incluem "Reflexões" para Orquestra Sinfônica e elementos audiovisuais interativos (2011), "Cantoria" para Orquestra de Cordas (2012), "Reação em Cadeia" para 21 Violoncelos (2013) e "Salmo 23" para quatro Solistas, Coro e Orquestra (2015). Destaca-se por ter composto três óperas, dentre elas "Descobertas," (2016) ópera multimodal integra orquestra de câmara, performance vocal, dança, elementos visuais imersivos em tempo real e um sistema interativo de difusão sonora. Outra ópera"Pássaros de Papel," recebeu o prémio "Arts & Arts Literacy" da Fundação Rockefeller (2018-2023). Continuamente envolvido em projetos de composição, Jônatas tem criado obras que estabelecem a ligação entre Arte e Ciência, como a banda sonora interativa para "Ada: Espaço Inteligente" (2002), "Re(PER)curso" (2007), que estreou no Museu de Arte Contemporânea de Barcelona (MacBa), e a "Orquestra Cerebral Multimodal" (2009), apresentada na Conferência Europeia de Tecnologias do Futuro em Praga. Atualmente, Jônatas é professor catedrático voluntário no Departamento de Engenharia Informática (DEI) da Universidade de Coimbra e desenvolve investigação no INET-md, Departamento de Comunicação e Artes (DeCA) da Universidade de Aveiro.
 
 
Sobre Sergio Kafejian
Sergio Kafejian obteve o Mestrado na Brunel University (Londres) e Doutoramento UNESP (Brasil). Em 2017, foi Visiting Scholar na NYU Steinhard (NY). As suas atividades envolvem composição instrumental, composição eletroacústica e projetos artístico-pedagógicos de educação voltados para as poéticas contemporâneas da música.  De entre os os prémios que recebeu destacam-se os Prix Residence (1998), Prix pour ouevre electroacoustic avec instrument (2008) – ambos no Concurso Internacional de Música Eletroacústica de Bourges (França) –, os Prêmios de Composição Clássica da  Funarte (2009, 2014) e o Prémio de Composição Orquestral Gilberto Mendes (2008). Trabalhou na coordenação pedagógica da EMESP (Escola de Música do Estado de São Paulo), de 2010 a 2015, e também como Diretor Artístico da Camerata Aberta, ensemble dedicado à música dos séculos XX e XXI, com o qual realizou quatro turnés internacionais e ganhou os prémios Bravo Cultural (melhor CD de 2011) e APCA (melhor programação de 2010). É professor na Faculdade Santa Marcelina (FASM), desde 2001, e dá aulas de Composição, Música Contemporânea, Música Eletroacústica e Análise Musical. Atualmente, está a realizar o Pós- Doutoramento no Departamento de Comunicação e Artes da Universidade de Aveiro como investigador associado ao INET-md.
 
 
Sobre Silvio Ferraz
Silvio Ferraz (1959), é Professor Catedrático da cadeira de Composição da Universidade de São Paulo (USP). Entre 1998 e 2013 foi professor na Universidade de Campinas e Católica de São Paulo. Foi diretor artístico e pedagógico do Festival de Campos do Jordão, (2009-2010) e da Escola de Música do Estado de São Paulo (2010) Fundador e primeiro diretor artístico do grupo Camerata Aberta (2010). Com trabalho e produção premiadas com Prêmio Vitae (2003), Prêmio Zeferino Vaz (Unicamp, 2011) e Bolsa Produtividade do CNPQ (Brasil), é também autor dos livros Música e Repetição (1997), Livro das Sonoridades (2004) eTempo-música:as colisões de Chronos-Caos (2023). Realizou seus estudos de composição com Willy Correa de Oliveira, Gilberto Mendes, Brian Ferneyhough e Gérard Grisey. Desde 1985, suas obras têm sido realizadas no Brasil e no exterior, em colaboração com Grupo Novo Horizonte,Camerata Aberta e Abstrai Ensemble (Brasil), Arditti String Quartet e The Nash Ensemble (Inglaterra), Ensemble Contrechamps (Suiça), Ictus e Het Spectra (Bélgica), New York New Music Ensemble (EUA). Pesquisador do CNPQ, desenvolve projetos no campo da composição musical contemporânea, com ênfase no estudo das implicações dos conceitos de tempo e energia na música do final do século XX e séc. XXI. É professor visitante junto ao CESEM e Universidade de Évora com apoio da  Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), CNPQ e Universidade de São Paulo.