Nota Biográfica
Andrea Vilar López (pianista) nasceu em Rábade (Espanha), em 1997. Licencia-se em Piano Performance pela Escola Superior de Música de Catalunya. Continua a melhorar as suas competências em Madrid, com o professor Kennedy Moretti, enquanto inicia o seu percurso na Investigação Artística no Mestrado de Investigação que realiza, em 2020, na Universidade Internacional de Valência (Espanha). Desde setembro de 2021, Andrea estuda na Academia Liszt Ferenc em Budapeste com o professor András Kemenes.
Em 2022, Andrea ganhou uma bolsa como estudante na Cornell Center for Historical Keyboards Summer Academy, em Nova York (EEUU). Aprendeu com grandes personalidades como Malcolm Bilson em uma coleção única de instrumentos de teclado históricos. Atualmente estuda na Universidade de Aveiro, onde faz doutoramento em Música com os pianistas e musicólogos Luca Chiantore e Monica Aresta.
Nos últimos anos recebeu masterclasses de diversos maestros como Pierre Laurent Aimard, Rita Wagner, Claudio Martínez Mehner ou Eldar Nebolsin. Além disso, o seu interesse pela música de câmara levou-a a aprender com artistas de renome, como membros dos quartetos Casals e Quiroga, o pianista Csálog Gabor ou o clarinetista Pascal Moragués, entre outros. Andrea já se apresentou em diversos lugares, como L’Auditori (Barcelona), MÜPA (Budapeste), Lincoln Hall (Nova York), Kinghts Hall (Ljubljana), BMC (Budapeste), entro outros.
Projeto de Doutoramento
Título
"#TRENDING MOZART - Música clássica, redes sociais e narrativa transmídia"
Orientação
Coorientação
Monica Aresta
Resumo
Compreender a utilização das redes sociais como componente constituinte de um produto musical, com a dinâmica da Internet inevitavelmente ligada ao projeto, é uma proposta que, até agora, o mundo da música clássica não explorou.
Além do marketing e da divulgação musical, esta proposta visa repensar a relação entre o concerto de música clássica e a dinâmica das redes sociais, a atenção e a percepção do tempo do público atual.
Com base no conceito de narrativa transmídia, serão propostas experiências que conciliem a ideologia atual da música erudita com a dinâmica que prevalece nas redes sociais, organizando um mundo ficcional em que os conteúdos musicais crescerão inter-relacionados no concerto ao vivo e nas redes como TikTok ou Instagram. O consumidor (transformado em prosumer) poderá mergulhar como quiser neste novo universo, participar dele e gerar uma comunidade. Isto é, finalmente, um impulso para dinamizar o campo da música clássica.
Palavras-chave: Música clássica; Redes sociais; Narrativa transmídia
