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Tags: DeCA | UA  
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Doutorando
Departamento de Comunicação e Arte | Universidade de Aveiro
Campus Universitário de Santiago
3810-193 Aveiro
Portugal
Tel: (+351) 234 370 389 (ext. 23700)

Nota Biográfica

Compositor arranjador e guitarrista costarriquenho. As suas composições para guitarra são parte fundamental do repertório costarriquenho para esse instrumento e têm sido gravadas pelos melhores intérpretes desse país e interpretadas na América, Europa e Ásia. Possui experiência em música para média, principalmente curta-metragens e documentário. As suas duas produções discográficas: “El Principito una aventura en seis cuerdas” que contém música original baseada no romance “O Pequeno Príncipe” de Antoine de Saint Exupéry, e “Quisiera Decirte” a dueto com o clarinetista Lenin Izaguirre, venceram o prémio da Associação de Compositores e Autores Musicais da Costa Rica em 2007 e 2014 em Música Instrumental.
Foi diretor musical da banda costarriquenha Cantoamérica, que investiga e revitaliza tradições afrodescendentes do Caraíbe Latinoamericano e Costa Rica. Com esta agrupação participou de concertos em Uruguay e Benin (África), com grande sucesso. Foi produtor musical, guitarrista e teclista nas produções “Trece Lunas” do cantautor Luis Diego Solórzano e “Corazón de Mar” de Amanda Rodríguez. Antes de ingressar no doutoramento na Universidade de Aveiro, foi também professor na Universidade da Costa Rica onde ensinou as cadeiras de: Análise Musical, Harmonia, Contrapunto, Guitarra Complementária e Tecnologia Musical.

 

Ciência VitaeORCID

 

Projeto de Doutoramento
 
Título
Reconquistando o passado. Uma exploração de recursos técnico-expressivos de composição para recriar o calypso da Costa Rica.
AlonsoTorres projeto
 
Orientação
Resumo
 
Muitas pessoas associam a música calypso das Caraíbas a imagens turísticas de férias, praias e festas com cocktails. Mas, desde a sua origem, o calypso constitui uma manifestação profunda de resistência, denúncia e crónica social que passou a ser chamado a partir de determinado momento de "jornal das pessoas pobres". Na Costa Rica, um recente despertar do interesse pelo “calypso”, resultado de diferentes esforços de “reavivamento”, tem contribuído para que essa manifestação musical fosse incluída, de maneira global, no “património” da Costa Rica, salientando assim a multiculturalidade do país (até recentemente impercetível para muitas pessoas). Porém, isto faz com que o “calipso” seja contemplado como “folclore”, o que o torna num produto musical “inofensivo” e “turístico”. Esse interesse renovado pelo “calypso” também tem levantado diferentes questões e tentativas de resposta em relação à sua continuidade ao longo do tempo, por causa da dificuldade de encontrar novos cultores desse estilo musical.
Este trabalho, portanto, aspira a recriar o calypso da Costa Rica, não apenas prestando atenção às suas manifestações musicais superficiais, mas sim sintetizando um sistema de valores que inclua a sua filosofia, sua estética, suas funções sociais e os seus processos de hibridação criativa, o que vai permitir articular outras influências dos estilos contemporâneos do Caribe e da música de concerto, tentando criar um calypso que seja música “do presente” e não “do passado”, uma música comprometida com as situações políticas e sociais da atual realidade costarriquenha e global e em diálogo com uma ampla gama de influências musicais contemporâneas.