Nota Biográfica
Luca Aprea é professor adjunto do Departamento de Teatro da Escola Superior de Teatro e Cinema / Instituto Politécnico de Lisboa. É licenciado em Estudos Teatrais pela Université Paris 8 - Saint-Denis; mestre em Psicopedagogia Percetiva pela UML-Lisboa; doutor em Psicomotricidade Humana, especialidade de Dança pela Universidade de Lisboa / Faculdade de Motricidade Humana, investigação realizada no quadro do INET-MD e pela qual recebeu o apoio da Fundação para a Ciências e Tecnologia (FCT).
A tese de doutoramento, titulada: O Toque e a Diferença. Um estudo da emergência criadora na formação do intérprete contemporâneo, reflete sobre a questão da "abertura do corpo" na escrita cênica contemporânea. O estudo pensa o corpo à luz do que nele excede o texto e o discurso e propõe a configuração de um território infradisciplinar, distinto e até oposto às zonas do interdisciplinar e do transcidiplinar exploradas pelas novas velocidades.
Paralelamente ao trabalho como professor e investigador, co-dirige a Associação Invenciones Cosmicómicas sediada em Madrid envolvida em projetos educativos ligados às artes e a comunidade.
Em Portugal tem integrado a direção artística da companhia O Bando entre 2002 e 2010.
Desde 2008 colabora regularmente com a Associação Musical Os Músicos do Tejo (Dir. Musical Marcos Magalhaes) com quem tem levado a cena óperas como "La Spinalba, ovvero Il vecchio matto" de F. A. de Almeida, (1739). CCB. Parcerias: Mezzo / RTP1. (Ópera emitida pela RTP1 a 14 de Agosto de 2009). "Lo Frate Nnamorato", de G. B. Pergolesi (1732), CCB. "Le carnaval et la folie", comedie-ballet de C. Destouche (1704). CCB. "Il Trionfo d'Amore", serenata para seis vozes de F. A. de Almeida (1729). CCB. "Dido e Eneias", H. Purcell (1682). Músicos do Tejo e Coro Gulbenkian. Fundação Calouste Gulbenkian (Grande Auditório).
Para a Orquestra Gulbenkian, com direção musical de Pedro Neves, tem encenado a opera contemporânea "Into the Little Hill", de George Benjamin & Martin Crimp (2006). Fundação Calouste Gulbenkian (Grande Auditório).
Tem colaborado com o estúdio de opera da Escola Superior de Música para "Ester", oratório sacro de Antonio Leal Moreira (1786), numa co-produção da ESML com o Teatro São Luiz.
Para maio de 2015, prepara a estreia de "Armida", de Josef Mysliveček (1779). Direção musical João Paulo Santos, Orquestra Metropolitana de Lisboa - Centro Cultural de Belém (CCB).