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Apresentação | Catálogo Descriptivo Pliegos de Villancicos Portugueses
Apresentação do Catálogo descritivo Pliegos de Villancicos Portugueses, de Álvaro Torrente (Universidad Complutense de Madrid) e Rui Cabral Lopes (INET-md, NOVA FCSH)
O Instituto de Etnomusicologia — Centro de Estudos em Música e Dança, a Universidad Complutense de Madrid e a editora Reichenberger apresentam o catálogo intitulado Pliegos de Villancicos Portugueses, da autoria de Álvaro Torrente (UCM) e Rui Cabral Lopes (INET-md NOVA FCSH). O volume será apresentado por Rui Vieira Nery (INET-md NOVA FCSH).
26-06-2024 | 18h00 | Biblioteca Nacional de Portugal (Auditório) | Entrada livre
O leque de fontes textuais sistematizadas no âmbito do Catálogo Descriptivo de Pliegos de Villancicos, projeto sediado na Universidad Complutense de Madrid, viu-se alargado, em 2022, com o lançamento editorial do terceiro volume da série, sob o título Pliegos de villancicos portugueses, pela editora Reichenberger. Foi aqui catalogada e descrita a totalidade dos folhetos de vilancicos subsistentes, impressos por centros de culto portugueses, por motivo de celebrações religiosas como o Natal, a Epifania e a comemoração de santos e patronos locais. O catálogo descreve 1218 folhetos de 314 edições distintas que correspondem a festividades ocorridas entre 1637 e 1723, a maioria das quais promovidas pela Capela Real de Lisboa.
As coleções mais importantes provêm da Biblioteca Nacional de Portugal (502 folhetos), da Biblioteca Nacional do Brasil (266 folhetos), da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra (173 folhetos) e da Biblioteca Pública de Évora (128 folhetos). Somam-se ainda as coleções da Biblioteca do Paço Ducal de Vila Viçosa (74 folhetos), da Houghton Library de Harvard (50 folhetos), da Biblioteca do Palácio Nacional de Ajuda (13 folhetos) e da British Library (12 folhetos).
O catálogo testemunha a intensidade do cultivo do vilancico religioso em Portugal ao longo de quase um século, permitindo explorar as formas poéticas, os temas e as tipologias dos vilancicos, assim como os cenários litúrgicos concretos em que os vilancicos se fizeram escutar, tanto na Capela Real de Lisboa, como noutros centros de culto do país.