A Deficiência Visual e o Ensino Especializado de Música: a musicografia Braille como dispositivo tecnológico promotor de práticas e atitudes educativas inclusivas
Resumo
A musicografia Braille, com os recursos informáticos de apoio que lhe têm vindo a ser sistematicamente associados, parece ser, nas palavras dos diferentes atores envolvidos, o dispositivo tecnológico que, no presente, pode colmatar este desencontro e franquear as portas do ensino artístico, vocacional e profissional de música (Park and Kim, 2014). Embora com características e formas processuais diferentes do sistema de notação musical tradicional (Kersten, 1997), é a musicografia Braille, como sistema simbólico táctil de comunicação (Johnson, 2016), que vai permitir ao indivíduo com deficiência visual apropriar-se das múltiplas aprendizagens musicais e ao professor/músico, normovisual ou cego, empreender as suas práticas através de atitudes educativas adequadas (Park, 2015).
A metodologia utilizada para a implementação do projeto é de natureza qualitativa, optando-se por abordagens multilaterais para uma explicação científica consistente e abrangente, que embora podendo incorrer no risco de um menor rigor não deixa, igualmente, de exponenciar as capacidades explicativas desta abordagem, tendo em vista a produção de um conhecimento aprofundado e sistemático sobre a realidade a estudar (Giddens, 1996).
Coordenação
Equipa
Jorge Alexandre Costa | João Gomes Reis | Jorge Gonçalves | Jorge Miguel Guedes Oliveira | Rui Oliveira Teles
Período
Até julho de 2019
Palavras-chave
Musicografia Braille; Ensino de Música; Deficiência Visual; Inclusão