Práticas Letivas de Teoria Musical e Educação Auditiva no Ensino Superior: Porquê, O Quê, Como e Por Quem
Coordenação
Jorge Alexandre Costa (PI)
Jorge Alexandre Costa (PI)
Equipa
Jorge Alexandre Costa
Referência
UIDB/00472/2020
Período
01.11.2022-31.12.2023
Reumo
A Teoria Musical e Educação Auditiva, com esta ou uma qualquer outra designação, é um domínio disciplinar que, muito embora seja um elemento curricular constante na construção formal do ensino superior de música, regista uma presença valorativa irregular no campo da formação em música. Uma presença que apelido de volúvel face ao reconhecimento variável que lhe é consignado, em termos de autonomia programática, de identidade formativa e de dimensão curricular, nas múltiplas formações superiores existentes.
Em meu entender, são vários os fatores que contribuem para esta quase subalternidade disciplinar, designadamente, i - o papel central da aprendizagem da prática instrumental individual ou coletiva nos currículos do ensino de música; ii - a configuração curricular histórica e pedagógica desta disciplina como uma unidade de saber anexa a uma outra formação principal; iii - a forte componente de carácter tarefeiro e treino que o ensino da disciplina recorre sistematicamente; iv - a ausência de uma investigação sobre a teoria e às práticas neste domínio; v - ou a (co)existência de uma pluralidade de perfis formativos que lecionam e abordam a disciplina de uma forma específica, o que é por si só interessante e uma mais valia, malgrado ser desconhecida dos demais docentes deste domínio.
É precisamente este último fator, o desconhecimento do trabalho que é efetuado pelos inúmeros docentes que lecionam esta unidade curricular no ensino superior, tanto em Portugal como no estrangeiro, que me motivou a realizar, este projeto académico e profissional.
Neste sentido, posso afirmar que o presente projeto tem como objetivo fundamental observar, conhecer e interpretar as práticas letivas que são desenvolvidas na lecionação da disciplina de Teoria Musical e Educação Auditiva no âmbito dos diferentes cursos do ensino superior de música, tanto em Portugal como na Europa (particularmente, nos países europeus que têm na sua tradição formativa ancorada nos chamados conservatórios, como é o caso de Portugal, Espanha, França, Bélgica ou Itália).
Um objetivo que procura distanciar-se de um qualquer trabalho de avaliação crítica sobre as diferentes práticas letivas observadas, ou de uma qualquer seriação valorativa das mesmas, e se aproxima de um estudo que procura apreender, interpretar e evidenciar as múltiplas abordagens pedagógicas a que os vários docentes recorrem nas suas práticas para atingirem um suposto mesmo fim para a disciplina: aprender a interiorizar e a exteriorizar a música com compreensão e mestria.
Em meu entender, são vários os fatores que contribuem para esta quase subalternidade disciplinar, designadamente, i - o papel central da aprendizagem da prática instrumental individual ou coletiva nos currículos do ensino de música; ii - a configuração curricular histórica e pedagógica desta disciplina como uma unidade de saber anexa a uma outra formação principal; iii - a forte componente de carácter tarefeiro e treino que o ensino da disciplina recorre sistematicamente; iv - a ausência de uma investigação sobre a teoria e às práticas neste domínio; v - ou a (co)existência de uma pluralidade de perfis formativos que lecionam e abordam a disciplina de uma forma específica, o que é por si só interessante e uma mais valia, malgrado ser desconhecida dos demais docentes deste domínio.
É precisamente este último fator, o desconhecimento do trabalho que é efetuado pelos inúmeros docentes que lecionam esta unidade curricular no ensino superior, tanto em Portugal como no estrangeiro, que me motivou a realizar, este projeto académico e profissional.
Neste sentido, posso afirmar que o presente projeto tem como objetivo fundamental observar, conhecer e interpretar as práticas letivas que são desenvolvidas na lecionação da disciplina de Teoria Musical e Educação Auditiva no âmbito dos diferentes cursos do ensino superior de música, tanto em Portugal como na Europa (particularmente, nos países europeus que têm na sua tradição formativa ancorada nos chamados conservatórios, como é o caso de Portugal, Espanha, França, Bélgica ou Itália).
Um objetivo que procura distanciar-se de um qualquer trabalho de avaliação crítica sobre as diferentes práticas letivas observadas, ou de uma qualquer seriação valorativa das mesmas, e se aproxima de um estudo que procura apreender, interpretar e evidenciar as múltiplas abordagens pedagógicas a que os vários docentes recorrem nas suas práticas para atingirem um suposto mesmo fim para a disciplina: aprender a interiorizar e a exteriorizar a música com compreensão e mestria.