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Doutoranda
Departamento de Comunicação e Arte | Universidade de Aveiro
Campus Universitário de Santiago
3810-193 Aveiro
Portugal
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Tel: (+351) 234 370 389 (ext. 23700)

Nota Biográfica

 

Flautista portuguesa nascida a 11 de Julho de 1991 no Troviscal, Mafalda Carvalho é Primeira Flauta na Orquestra Clássica do Centro e professora na Academia de Música de Costa Cabral. É aluna do Programa Doutoral em Música na Universidade de Aveiro. Na sua atividade enquanto músico de orquestra exerceu funções de Piccolo, Secção e Assistente de Principal na Orquestra Filarmónica de Jalisco, no México de Setembro de 2017 a Julho de 2019 e foi Flauta Principal da Orquestra Clássica da Madeira na temporada de 2016/2017. Foi flautista da Fundação Orquestra Estúdio – Guimarães 2012, Capital Europeia da Cultura e colabora regularmente com a Orquestra Sinfónica da Galiza, Orquestra Gulbenkian e Orquestra Filarmonia das Beiras. Mafalda Carvalho iniciou os seus estudos musicais na escola de Música da União Filarmónica do Troviscal aos seis anos e ingressou no Conservatório de Música de Aveiro Calouste Gulbenkian em 2000 tendo como docentes de flauta a professora Florbela Gonçalves, José Abreu e Ana Maria Ribeiro acabando os estudos de flauta transversal nesta instituição com a mais elevada classificação. Foi-lhe conferido pela Universidade de Aveiro o Grau de Mestre em Ensino de Música, na classe do professor Jorge Salgado Correia e pela Escola Superior e Música, Artes do Espetáculo (ESMAE) o Grau de Mestre em Interpretação Artística em Flauta Transversal da classe da professora Ana Raquel Lima. Estudos prévios incluem a Licenciatura na ESMAE. Lecionou no Conservatório de Música de Seia – Collegium Musicum, na Academia Artística do Município de Tábua, na Escola de Música de Perosinho, na Escola de Música da União Filarmónica do Troviscal e na Escola de Música da Banda Musical São Tiago de Silvalde, para além de ter realizado substituições na Academia de Música de Paços de Brandão, na ESPROARTE e no Conservatório de Música e Artes do Dão. É regularmente convidada a orientar masterclasses de flauta e flautim. Dos prémios que recebeu destacam-se o Primeiro lugar no Prémio Jovens Músicos de 2016 no nível superior, o Primeiro Prémio na II Edição do Concurso Internacional José Massarrão em 2019 no escalão superior, o Segundo lugar no II Concurso de Internacional de Interpretação EMSCAN/ Lisboa Incomum 2019, o Segundo lugar o Prémio de Interpretação Frederico de Freitas em 2016, o Prémio Honorífico David Russel para Jovens Talentos em Vigo no ano de 2008, o Primeiro lugar no concurso de La-salette- Oliveira de Azeméis em 2010, Primeiro lugar no concurso Paços Premium 2010 e Terceiro lugar no Prémio Jovens Músicos, nível superior em 2010, Primeiro lugar Concurso Albertino Lucas – Fafe em 2010 e Menção Honrosa no Prémio Helena Sá e Costa em 2011, Segundo lugar no I Concurso Internacional Terras de La- Salette em Abril de 2012, Primeiro lugar no Concurso Internacional Terras de La- Salette em Abril de 2013. Prémio atribuído pelo Rotary Club Veloso &Troca, Lda por ter sido uma dos três melhores alunos da ESMAE no ano letivo de 2011/2012, para além de prémios com os seus grupos de música de câmara. Enquanto solista tocou com a Orquestra Filarmonia das Beiras em 2019, com a Orquestra de Câmara de Colónia em 2017, com a Orquestra de Sopros da Universidade de Aveiro em 2017, com Orquestra Gulbenkian no Festival Jovens Músicos em 2016, com Orquestra Metropolitana de Lisboa na final do Concurso “Jovens flautistas 2012”, Orquestra Sinfonieta da ESMAE também em 2012 e com a Orquestra Clássica da Madeira em 2011. É membro do Ensemble DME e foi membro do Quinteto Iberoamerico de Sopros, do Ensemble de Flautas Éolia, fez parte do Trio Densité (flauta, clarinete e piano) e do Trio Cadenza (flauta, violoncelo e piano).

 

 

 
 
 
Projeto de Doutoramento
 
Título
Performance musical como criação de sentido
 
 
Orientação
 
 
Resumo

Este projeto de investigação artística parte de uma inquietação pessoal e de um desejo. Questiono a minha formação numa busca pessoal que confronta a conceção tradicional do intérprete como mero executante do que está escrito na partitura com uma abordagem de um intérprete emancipado. Pretende-se que tenha a capacidade de envolver novos públicos, de estimular e intensificar a experiência estética. Através da experimentação e criação, pretende-se chegar a uma performance final complementada com um documento que a clarifica, em que se evidenciem como estas narrativas se desenvolveram no meu imaginário, mas dando espaço e estímulo aos elementos do público para realizarem as suas próprias construções de sentido e eventualmente as suas reconfigurações mitopoéticas. A exploração ou releitura destas narrativas do passado são um ponto de partida para instituir um diálogo com o presente e o futuro. Baseada na exploração da carga simbólica associada a cada partitura e recorrendo a uma expansão do gesto musical, pretendo mobilizar dimensões sonoras e não sonoras, envolver o movimento corporal e intervir cenicamente, também com multi-média, tendo como objetivo a criação de uma matriz para modelar performances, que possa eventualmente ser uma referência para outros performers. A aplicação desta matriz incidirá sobre uma seleção de composições musicais que de forma explícita – ou pelo título ou pelas notas explicativas deixadas pelos próprios compositores – se referem a narrativas mitológicas.

Muito do essencial neste projeto é inefável. Assim, este resumo fica um pouco mais completo se o leitor aceder à gravação em vídeo (não podendo, hélas, ser em vivo) do seguinte excerto de uma performance que é um resultado preliminar desta investigação: https://youtu.be/M4HjWiyChHU