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Doutoranda
Departamento de Comunicação e Arte | Universidade de Aveiro
Campus Universitário de Santiago
3810-193 Aveiro
Portugal
Tel: (+351) 234 370 389 (ext. 23700)

Nota Biográfica

Ágata Ricca, natural do Porto, terminou o curso de piano do Conservatório de Música do Porto. É licenciada e mestre em Direcção Coral pela Escola Superior de Música de Lisboa, onde foi aluna do maestro Paulo Lourenço. Estudou na Jāzeps Vītols Latvian Academy of Music, em Riga (Letónia) com o maestro Andris Veismanis. Participou em masterclasses de direcção com os maestros Stephen Cocker, Eugene Rogers, Brett Scott, Paul McCreesh, Greg Beardsell, Werner Pfaff, Elisenda Carrasco, David Azurza, entre outros. Trabalha como maestrina desde 2011. Paralelamente, desempenhou actividade docente na área do piano, formação musical e classe de conjunto (coro) em diversas escolas do ensino especializado em música. Actualmente, frequenta o doutoramento em Música, vertente Direcção Coral, na Universidade de Aveiro, sobre a orientação do Professor Doutor Paulo Maria Rodrigues, sendo bolseira da Fundação para a Ciência e Tecnologia. É também membro da direcção da Coros Portugal – Associação Portuguesa de Música Coral.
 
 
 

 

Projeto de Doutoramento
 
Título
Ver o mundo a partir de um “senso de possibilidade”: perspectivas sobre uma experiência de prática coral no quotidiano de um campo de refugiados.
 
Agata projeto
 
Orientação
Resumo
A prática coral tem sido uma importante ferramenta de intervenção social em muitos contextos comunitários. Foi já estudado em investigações anteriores que cantar pode aumentar a auto-estima, a sensação de bem-estar e ajudar na criação de laços sociais e afectivos. Em situações de marginalização, cantar em conjunto pode ajudar na integração e no sentimento de pertença. Um coro pode ser um espaço seguro, de partilha, de imaginação de possibilidades, um lugar onde se tem uma voz. Cantar em coro pode criar um canal de expressão e comunicação e de experiência partilhada de momentos de prazer. Os refugiados são um grupo especialmente vulnerável, que frequentemente sofre discriminação e encontra barreiras ao acesso aos direitos mais básicos. O mundo está a viver a maior crise de refugiados desde a II Guerra Mundial e os campos de refugiados são lugares onde se formam comunidade acidentais. Nessas comunidades, a arte tem um papel preponderante ao permitir manter, partilhar e aceder a novas culturas. Baseado nos benefícios já estudados que a música coral mostrou em outras situações de conflito e desigualdade social, este projecto pretende criar uma experiência de comunicação artística através da prática coral, num campo de refugiados, e perceber se esse coro (em que a confiança, o cuidado e o respeito são pilares fundamentais) pode ser uma forma de criar um senso de possibilidade nos seus participantes.
 
 
 
 Grupo de Investigação: Educação, Música e Teatro na Comunidade