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Faculdade de Ciências Sociais e Humanas | Universidade Nova de Lisboa
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Portugal
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Tel: (+351) 21 790 83 00 (ext. 1583)

Nota Biográfica

Maria Teresa Lacerda é música e doutoranda no Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos de Música e Dança (INET-md). Iniciou o seu percurso profissional no ensino de piano e formação musical, em diferentes instituições na Área Metropolitana de Lisboa. Concluiu a licenciatura em Ciências Musicais naFaculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa (NOVA FCSH) em 2015. Prosseguiu para o mestrado na mesma área de estudos e instituição, tendo optado pela vertente de Etnomusicologia. Em 2020, defendeu a dissertação “Música e Turismo no Estado Novo: Actividade musical na vila termal de Vidago (1933-1974)”. Participou nos projectos Timbila, Makwayela e Marrabenta: um século de representação musical de Moçambique (PTDC/CPC-MMU/6626/2014), Sounds of Tourism (PTDC/ART-PER/32417/2017) e YouSound (EXPL/SOC-SOC/0504/2021). Actualmente, encontra-se a desenvolver o projeto de doutoramento “«A cidade está deserta»: Ecologias da música ao vivo em tempos de crise” (2021.07820.BD), que explora comparativamente a crise das dívidas soberanas e da crise de COVID-19 em cenas musicais na cidade de Lisboa.

 
 
 
 
Projeto de Doutoramento
 
Título

«A cidade está deserta»: Ecologias da música ao vivo em tempos de crise

 
 
Orientação
 
Resumo

Esta dissertação aborda a temática música e crise. Na história recente de Portugal, duas recessões económicas impactaram os meios culturais e artísticos: a crise das dívidas soberanas, entre 2010 e 2014, e a crise provocada pela pandemia de COVID-19, entre 2020 e 2022. Centrada em Lisboa, a capital de Portugal, esta etnografia recorre a uma abordagem ecológica à música ao vivo em contexto citadino para identificar os principais desafios do sector, procurando averiguar a sua resiliência (James, 2015), refletir sobre a sua sustentabilidade (Titon, 2009), e retratar a eficácia das políticas culturais de que foi e é alvo. Através do diálogo com interlocutores de diferentes cenas musicais (Bennett & Peterson, 2004), incluindo burlesco, clássico, fado, jazz, música de rua e pop, emergem múltiplas facetas do quotidiano em crise, tais como desafios laborais, financeiros e habitacionais, criatividade, perceção da temporalidade, questões de género e sexualidade (Carmo & d’Avelar, 2020; Kern, 2022; Koskoff, 2014).

 

Palavras-chave: Música ao vivo, COVID-19, Cidade, Políticas culturais, Resiliência, Sustentabilidade.
 
 

Financiamento: Fundação para a Ciência e a Tecnologia, ref. 2021.07820.BD